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Bush alerta para a «terceira guerra mundial»

União entre a Rússia e o Irão é considerada muito perigosa para a ordem mundial

O presidente norte-americano George W. Bush declarou hoje que os líderes internacionais devem impedir o Irão de se dotar de armas nucleares, se quiserem «evitar uma terceira guerra mundial», noticiou a Lusa.

«Temos um dirigente iraniano que anunciou que desejava destruir Israel», recordou Bush durante uma conferência de imprensa na Casa Branca, após uma advertência da Rússia contra qualquer acção militar visando o programa nuclear de Teerão.

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«Foi por isso que disse (aos líderes mundiais): se querem evitar uma terceira guerra mundial, acho que deveriam tentar impedi-los de obter os conhecimentos necessários para fabricar uma arma nuclear», declarou.

Em relação à Coreia do Norte, Bush advertiu que «haverá consequências» se Pyongyang não respeitar os seus compromissos em matéria de desmantelamento dos seus programas nucleares.

«Se faltarem à sua promessa - declararam que nos mostrariam as armas, interromperiam os programas de armamento e parariam a proliferação -, se não fizerem o que disseram, estamos agora em posição de garantir que compreendam que haverá consequências», sublinhou.

Segundo um acordo recente conseguido nas últimas conversações multilaterais sobre o seu programa nuclear, a Coreia do Norte comprometeu-se a desmantelar a sua principal instalação, em Yongbyon, sob fiscalização dos Estados Unidos, e a fornecer uma lista completa do seu programa atómico até ao final do ano.

Em contrapartida, receberá uma ajuda energética, equivalente a um milhão de toneladas de combustível, incluindo as cem mil toneladas já fornecidas pela Coreia do Sul e pela China.

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Bush pede encontro entre China e Dalai Lama

Entretanto, W. Bush afirmou que a China deveria dialogar com o Dalai Lama, durante uma conferência de imprensa horas antes de participar numa cerimónia no Congresso em homenagem ao líder espiritual tibetano.

«Eu disse à China que a liberdade religiosa é do interesse deles. Também disse que é do seu interesse encontrarem-se com o Dalai Lama», afirmou o presidente americano.

O encontro de Bush com Dalai Lama foi rodeado de muita polémica. A China acusa os Estados Unidos de reforçar o poder do líder tibetano, que eles consideram um separatista no exílio. Para muitos países, representa a luta pelos direitos humanos no país asiático.

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