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Alzheimer: descoberta «proteína da memória»

Em Portugal, estima-se que mais de 50 mil pessoas sofrem da doença

Investigadores norte-americanos descobriram uma proteína com funções cruciais de mensageira química do cérebro, que proporciona a capacidade de reconhecer objectos e pessoas. A notícia é avançada pela Agência Lusa.

Quando os níveis dessa proteína se reduzem, o indivíduo começa a perder a memória e a apresentar sintomas semelhantes aos do mal de Alzheimer, uma doença neurológica progressiva e incurável.

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Segundo os cientistas do Centro Médico da Universidade de Duke, a proteína recicla uma substancia chamada «acetilcolina», que transporta as mensagens entre os neurónios.

Num artigo publicado na revista Neuron, os cientistas revelam que os animais modificados geneticamente com defeitos nessa proteína demonstraram sintomas parecidos com os de Alzheimer, entre os quais a incapacidade de reconhecer caras familiares.

«Utilizando ratos geneticamente modificados como modelos para Alzheimer, podemos aprender mais acerca do circuito neuronal do cérebro», disse Marc Caron, professor de biologia celular do Centro Médico, que participou na investigação.

O investigador acrescentou que esta descoberta poderá conduzir ao desenvolvimento de novas formas de aliviar os sintomas da doença.

Segundo Marco Prado, professor de farmacologia da Universidade Federal de Minas Gerais (Brasil) e outro dos investigadores, estes resultados poderão também ajudar na procura de medicamentos que melhorem a função da acetilcolina no cérebro.

«Isto é importante porque se acredita que a diminuição da acetilcolina reduz a função cognitiva nos idosos e está associada aos sintomas cognitivos e de conduta na doença de Alzheimer», afirmou.

Na sua imparável progressão, o mal de Alzheimer, que afecta principalmente homens e mulheres com mais de 65 anos, provoca a demência e por último a morte.

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