O projecto foi passado para o papel, em 1997, quando surgiu a primeira ameaça em Hong Kong e tem sido desenvolvido ao longo dos anos. Agora foi homologado pelo ministro da Saúde.
Neste plano existem várias fases e níveis em função da propagação da infecção aos seres humanos. Francisco George, sub-director geral de saúde, já disse à TSF que neste momento estamos no nível 2.
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O responsável disse que nos encontramos no período entre dois surtos da gripe das aves. O último teve lugar em 1968 e um novo deverá estar a surgir.
«Trata-se de um processo biológico que não se pode estimar quando irá surgir», afiançou o responsável.
Francisco George garante ainda que Portugal está preparado para esta eventualidade. A vigilância já foi reforçada.
«No nível em que nos encontramos há um reforço dos sistemas de vigilância. Em Portugal esse sistema é robusto e sensível, funciona desde há muito e tem por base o trabalho de médicos e serviços de urgência sentinela», explicou.
Estas equipas enviam periodicamente «amostras de produtos para o centro nacional da gripe do Instituto Ricardo Jorge e aí em conjunto com a direcção-geral de Saúde são analisadas as informações obtidas no laboratório», acrescentou.
O sub-director de saúde quer, no entanto, deixar claro, que a gripe das aves ainda não existe em Portugal, nem na Europa. A transmissão da doença aos humanos está limitada, neste momento, à Ásia.
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