Segundo o «Público», as dúvidas levantadas pelo Eurostat sobre o défice público português de 2004 apresentado em Bruxelas pelo anterior governo [2,9% do PIB] «já estão praticamente clarificadas e não levam a uma modificação dos números», revelou o comissário europeu dos Assuntos Económicos e Financeiros, que recusa comparações com o «caso grego», onde «houve uma importante revisão dos números do passado». «Em Portugal, à luz da primeira análise do relatório Constâncio, o que aconteceu foi uma derrapagem das despesas, nos últimos meses de 2004, sobretudo na saúde, pensões e funcionários públicos», esclareceu Joaquín Almunia nas vésperas da visita de José Sócrates a Bruxelas.
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