No triénio 2005/2007, a empresa vai investir 90 milhões de euros por ano no retalho. «A Jerónimo Martins espera realizar os seguintes investimentos sob a alçada da nova lei do licenciamento comercial: a abertura de 25 lojas Pingo Doce e continuar a apostar na competição nos preços; a abertura de 25 lojas Feira Nova (especialmente em centros urbanos de média dimensão); e a abertura de duas lojas Receio», avança o BPI no Iberian Daily.
O banco de investimento refere ainda que a retalhista pretende «continuar com o programa de remodelação, especialmente no Feira Nova». No encontro com os analistas, a empresa deu a conhecer que espera que as margens EBITDA mantenham-se nos níveis verificados no ano passado ou com uma «performance ligeiramente acima, tendo em conta o ambiente mais agressivo no mercado de retalho português.»
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Na Polónia, onde detém a marca Biedronka, a JM estima investir 50 milhões de euros por ano e reforçar a sua posição no mercado, através da abertura de entre «60 a 80 lojas por ano, remodelar entre 50 e 60 lojas por ano, abrir dois novos armazéns e aumentar as margens de EBITDA», refere o banco de investimento.
Em relação à indústria, a empresa pretende reforçar a sua posição no mercado, «explorar novos segmentos, assim como criar e lançar novas linhas de produtos».
Depois da reestruturação da empresa, a Jerónimo Martins prepara-se para a criação de valor em 2005. Dada a concorrência existente no mercado, a JM «pretende se concentrar no corrente portfólio, mantendo o crescimento e a rentabilidade», sublinha o BPI na nota de research. Ao mesmo tempo, o grupo liderado por Luís Palha vai continuar a política de «redução de custos, de investimento nos preços», assim como nas «políticas com vista à melhoria e manutenção da eficiência operacional.»
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