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Bruxelas dá 25 mil euros a Portugal para vigiar gripe das aves

A Comissão Europeia anunciou hoje a atribuição de 25.120 euros às autoridades portuguesas no quadro do co-financiamento dos programas nacionais de monitorização da gripe das aves, depois de recentemente ter aconselhado os Estados-membros a manterem-se «vigilantes».

A Comissão indicou hoje que o Comité Permanente da Cadeia Alimentar e da Saúde Animal da UE ratificou a sua proposta de aprovação dos planos dos Estados-membros e de co-financiamento, em 50%, dos respectivos programas, pelo que Bruxelas vai avançar com os primeiros apoios, prometendo desde já outros «se necessário».

Assim, para o período compreendido entre Julho passado e Janeiro de 2006, Bruxelas vai destinar uma verba inicial de 883.700 euros para o co-financiamento dos planos nacionais de vigilância dos 25 Estados-membros, cabendo a Portugal 25.120 euros.

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Segundo a Lusa, a Comissão acrescentou que serão disponibilizados «fundos adicionais se necessário».

Num levantamento feito a nível comunitário, a Comissão indica que em Portugal foram realizados até ao momento 4.870 testes a aves domésticas e 1.350 a aves selvagens.

No passado dia 01, o Governo português aprovou, em Conselho de Ministros, a compra de um medicamento anti-viral para tratamento da gripe das aves, tendo então o ministro da Saúde, Correia de Campos, sublinhado que se trata de uma «medida preventiva» e que «não há qualquer risco para a saúde pública» no momento actual.

Correia de Campos precisou que o Governo prevê gastar 22,5 milhões de euros nos próximos dois anos com a aquisição deste anti-viral (fosfato de Oseltamivir), considerado o «mais eficaz contra as estripes virais» existentes.

Recordando que todos os testes realizadas até ao momento em explorações avícolas portuguesas deram resultado negativo, o ministro adiantou que as análises seriam agora também alargadas às aves aquáticas migratórias.

A Comissão Europeia recomendou recentemente aos Estados-membros que mantenham vigilância, actualizem os planos de contingência, controlem a introdução de aves vivas através das fronteiras e comuniquem com os consumidores.

Bruxelas quer também que as organizações de caça sejam obrigadas a notificar às autoridades nacionais competentes qualquer mortalidade anormal ou surtos de doença em aves selvagens, proposta que mereceu igualmente o aval do comité permanente da saúde animal.

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