A empresa do grupo GE anunciou hoje que «a central de energia fotovoltaica é o primeiro passo de expansão que o grupo pretende dar», acrescentando que já estão a ser preparados outros investimentos, como o aproveitamento da energia das ondas, no Norte do País.
Para o futuro, os investimentos passam pelos projectos em biomassa e pela indústria da Saúde.
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«Portugal é uma referência tanto em energia eólica, como em energia solar, por isso viemos para ficar e para crescer neste sector», justificou o presidente da GE Portugal e Espanha, Mário Armero, no lançamento da primeira pedra da central de energia solar fotovoltaica.
«Assim, vamos associar o nome de Serpa não só à cultura, mas também à energia e ao turismo, já que este vai ser o projecto mais importante dos últimos anos», explicou a mesma fonte.
Já o sócio-gerente Sérgio Costa acrescentou «estamos convencidos de que em Serpa também se estão a lançar as bases do que deverá ser o futuro energético de Portugal: a utilização inequívoca das nossas fontes de energia renováveis, em particular da Solar para a qual temos condições privilegiadas».
Central solar fotovoltaica vai abastecer 8000 habitações
O projecto do Alentejo implicou um investimento 61,5 milhões de euros. O início do funcionamento da central está previsto para o próximo mês de Janeiro. Na fase de construção o projecto vai criar 150 postos de trabalho. Já quando estiver em funcionamento, a central apenas dará emprego a quatro a cinco pessoas.
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São cerca de 52 mil painéis solares que vão recolher energia capaz de abastecer aproximadamente 8.000 casas da região e vão permitir uma poupança anual de 30 mil toneladas de gases com efeito de estufa.
A central fotovoltaica apresenta uma novidade, inovação tecnológica, já que os painéis durante o dia vão seguindo o sol no horizonte, permitindo maximizar a produção.
Desta forma, vai ser possível gerar mais electricidade do que os sistemas de montagem fixos.
A central fotovoltaica não tem custos de fuel ou emissões e vai produzir 20 gigawats/hora por ano.
GE conta com parceria da Powerlight e Catavento
Para além da GE Energy, subsidiária do grupo General Electrics, a construção tem ainda a parceria de empresas como a Powerlight e a Catavento.
Para além destes parceiros, o projecto conta ainda com a
Sanyo e a Suntech como fabricantes dos painéis solares e da siemens para serviços de construção e inversores.
Este projecto foi desenvolvido em Portugal como resultado de uma política energética governamental e incorpora algumas das caracteristicas das mais avançadas políticas das energias renováveis do mundo. Estas políticas visam promover o desenvolvimento sustentável através da utilização de fontes de energia renováveis, que permitam respeitar os compromisso do protocolo de Quioto.
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