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Mais de 20% dos gestores europeus quer aprender chinês

Já ninguém tem dúvidas de que a China se prepara para assumir o leme da economia mundial. Por isso mesmo, cerca de 21% dos gestores de topo europeus estão interessados em aprender chinês. Tudo em nome dos negócios.

De acordo com o estudo UPS Europe Business Monitor, no qual 1.459 gestores europeus de topo foram inquiridos sobre uma variedade de temas com impacto nos negócios europeus, perto de 25% dos executivos europeus vêem a China como o país da Ásia com maior potencial para as importações e as exportações.

A burocracia e a falta de conhecimento do mercado chinês são percepcionadas como os maiores desafios no comércio com a Ásia. Mesmo assim, 20% dos gestores acredita que este continente é atractivo tanto como mercado importador como exportador, e 21% vêem também esta região como um sitio ideal para a produção.

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Para quem olha para a Ásia com interesse, a China é «a terra prometida». A grande maioria destes gestores diz que este é o melhor país asiático quer para exportar, quer para importar ou montar negócio. Segue-se a Índia.

No entanto, os executivos europeus têm consciência que podem encontrar alguns desafios logísticos nos negócios com a Ásia. A maior preocupação reside na burocracia (59%) e numa potencial falta de conhecimento do mercado (53%). Adoptar práticas que foram efectivas na Europa e simplesmente implementá-las na Ásia, e particularmente na China, é pouco provável que funcione. Os mercados regionais, culturas e requisitos vastamente diferentes tornam a Ásia uma região complexa. Para ter sucesso, as empresas precisam de desenvolver um rigoroso conhecimento das nuances do mercado local e adaptar os riscos em conformidade com as circunstâncias.

Outras causas de inquietação entre os líderes empresariais europeus são os regulamentos alfandegários (52%), a longa duração de transporte (35%), as preocupações relativas ao pagamento (33%) e as dificuldades com a movimentação de bens (29%). Apesar do rápido crescimento das economias asiáticas e dos enormes esforços para melhorar as instalações, actualmente a falta de infra-estruturas ainda se mostra um obstáculo a enfrentar.

A 15ª edição do UPS Europe Business Monitor inquiriu 1.459 empresários de 15.000 das maiores empresas europeias, entre 12 de Setembro e 9 de Novembro de 2005. Foram efectuadas entrevistas nos seguintes países: Bélgica (100), França (250), Alemanha (252), Itália (250), Países Baixos (101), Espanha (250) e Reino Unido (254). Os inquiridos pertencem ao nível de Director.

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