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Barroso diz que orçamento comunitário favorece Portugal

Durão Barroso está confiante na aprovação do novo orçamento comunitário.

O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, afirmou hoje que "Portugal pode ganhar em diversas áreas" com o reforço do orçamento comunitário para 2007/2013 acordado terça-feira à noite em Estrasburgo pelas instituições comunitárias.

Em declarações a jornalistas portugueses em Estrasburgo, à margem da sessão plenária do Parlamento Europeu, José Manuel Durão Barroso afirmou-se "muito satisfeito" com o compromisso alcançado terça-feira à noite, considerando que o mesmo "representa uma melhoria em relação àquele que foi obtido pelos Estados-membros em Dezembro".

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O presidente do executivo comunitário congratulou-se nomeadamente com o facto de o acordo obtido entre negociadores do Conselho, Parlamento Europeu e Comissão ter reforçado verbas para programas ligados directamente à Cidadania e à Agenda de Lisboa, e considerou que Portugal também pode beneficiar com esse reforço de verbas.

Barroso apontou que Portugal pode ganhar em "alguns aspectos específicos como as redes transeuropeias e várias questões da Agenda de Lisboa para a inovação", ressalvando que "agora depende também dos projectos que Portugal, como os outros países, apresentar".

O acordo inter-institucional sobre as denominadas Perspectivas Financeiras 2007/2013 alcançado ao final da noite de terça-feira em Estrasburgo contempla um reforço de verbas de 4 mil milhões de euros, comparativamente ao "envelope" acordado em Dezembro pelos líderes europeus (de 862.363 milhões euros).

Deste reforço de 4 mil milhões de euros, 800 milhões de euros destinam-se a programas de educação e formação como o Erasmus e Leonardo da Vinci, 500 milhões às redes transeuropeias de transporte, 500 milhões à Cidadania (Juventude, Cultura, Saúde e Protecção do Consumidor) e 400 milhões à competitividade e inovação, entre outras rubricas contempladas.

Durão Barroso disse esperar agora "que o acordo seja confirmado formalmente pelas três instituições, de maneira a que não haja atrasos", para que no dia 01 de Janeiro de 2007 estejam disponíveis todos os recursos financeiros necessários "para que a Europa avance".

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