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Portugal no top dos pagamentos em atraso

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Portugal é um dos quatro países da Europa onde se verifica um aumento dos riscos de se receber os pagamentos com enormes atrasos ou de nem sequer se receber.

Esta é uma das conclusões estudo do Índice de Pagamento Europeu efectuado pela Intrum Justitia em Portugal e em mais 12 países europeus.

Os riscos de pagamento em Portugal aumentaram ligeiramente quando comparados com a Primavera de 2006, mas mantêm-se claramente abaixo dos níveis reportados na Primavera de 2004.

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Apesar desta tendência positiva, em Portugal os riscos de atrasos nos pagamentos ou mesmo de incobráveis continuam a ser os mais elevados da Europa. As razões e riscos serem inferiores comparativamente à Primavera de 2004 baseiam-se principalmente no facto de as taxas de incobráveis terem descido (Outono de 2006: 2,6%, Primavera de 2004: 3,2%), enquanto os atrasos nos pagamentos continuam sem sofrer praticamente alterações, encontrando-se ao nível mais elevado da Europa (Primavera de 2004: 38,4 dias, Outono de 2006: 38,3 dias).

Tal como Portugal, também a Itália, a Finlândia e a Hungria demonstram um aumento dos riscos de pagamento, enquanto os desenvolvimentos mais satisfatórios são apresentados pela Bélgica, Suiça e Polónia, com a Escócia, Inglaterra/Gales, Letónia, Alemanha e Espanha a demonstrarem uma tendência positiva.

Os particulares não estão, pelo menos por enquanto, a beneficiar das consequências positivas do crescimento económico actual, enquanto que a nova regulamentação governamental relativamente ao mercado de trabalho produz um impacto negativo.

Dos novos estados Membros da UE onde foi efectuado o estudo da Intrum Justitia, somente a Hungria demonstra um aumento sustentado dos riscos de pagamento. Todas as outras economias avaliadas (Polónia, República Checa, Letónia, Lituânia e Estónia) demonstram uma tendência positiva desde que integraram a União Europeia.

Mesmo assim, o seu nível de risco não se alterou, encontrando-se acima da média europeia. A Letónia demonstra os riscos mais baixos de todos estes países e numa comparação internacional, classifica-se mesmo antes de países como a Alemanha, Itália, Bélgica e Países Baixos e nitidamente antes de Portugal e Espanha.

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