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Imigrantes querem começar negócios próprios em Portugal

Os imigrantes têm alguma dificuldade em conseguir microcréditos para começar negócios. Mas existem vários produtos do género, como o do BCP.

No passado mês de Novembro, o Millennium bcp lançou uma rede comercial autónoma de microcrédito, destinado às franjas da população que geralmente têm mais dificuldade em aceder ao crédito: desempregados, micro-empresas familiares, jovens licenciados, reformados e, claro está, imigrantes.

Na altura, o presidente da instituição, Paulo Teixeira Pinto, disse que o objectivo deste produto é suportar o empreendorismo e combater a exclusão social. «Não é para fazer dinheiro», frisou então, sublinhando no entanto que o equilíbrio financeiro é essencial para que o projecto se mantenha.

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Em velocidade cruzeiro, ou seja, daqui a dois anos, as previsões do Millennium bcp apontam para um montante de crédito concedido entre quatro e seis milhões de euros, e para 2500 clientes.

Os valores de referência apontam para um crédito máximo até 15 mil euros, uma duração máxima de quatro anos, com seis meses de período de carência, pagamentos em prestações mensais e possibilidade de leasing sempre que o empréstimo for utilizado para adquirir um activo. A proposta prevê a prestação de serviços de formação em conceitos básicos de gestão, que será assegurada através de parcerias com universidades. Neste capítulo, o suporte financeiro será dado pela Fundação Calouste Gulbenkian. Outro parceiro, a Caritas, assegurará o contacto com os mais pobres, potenciais clientes do microcrédito.

A rede foi lançada com apenas três espaços próprios (Lisboa, Porto e Braga).

«O crédito será concedido a uma taxa de juro consentânea com o nível de risco e os cash flows gerados», limitou-se o banco a dizer na altura.

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