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Sócrates diz que há empresas internacionais a investir em Portugal

O primeiro-ministro, José Sócrates, afirmou na terça-feira que algumas das maiores empresas mundiais estão a mostrar interesse em investir em Portugal e a dar sinais de confiança na evolução da economia portuguesa.

As palavras do primeiro-ministro foram proferidas na cerimónia de celebração de um protocolo entre a multinacional belga do sector químico e farmacêutico «Solvay» e o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), avança a agência «Lusa».

O protocolo prevê que a «solvay» instale os seus centros de serviços partilhados e de atendimento telefónico na região da grande Lisboa, proporcionando a criação de 300 postos de trabalho, que serão maioritariamente destinados a jovens licenciados sem trabalho e inscritos nos centros de emprego.

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«Os povos olham sempre para si próprios com uma exigência superior à dos olhos daqueles que vêem a partir do exterior», declarou José Sócrates no seu breve discurso, tendo na primeira fila a escutá-lo o ministro do Trabalho e da Solidariedade Social, Vieira da Silva, o secretário-geral da UGT, João Proença, e responsáveis pelo IEFP, refere ainda a «Lusa».

José Sócrates frisou que a multinacional belga escolheu Lisboa para instalar os seus centros de serviços partilhados e de atendimento telefónico num processo que envolveu cerca de 90 cidades.

«Neste concurso, Lisboa e Portugal podem orgulhar-se da prova de confiança que foi dada. É uma confiança no futuro da economia portuguesa, mas também na qualificação profissional dos portugueses», sustentou o chefe do Governo.

O primeiro-ministro foi ainda mais longe, considerando que «Portugal demonstra que tem boas condições para concorrer na economia global e para atrair investimento de alta exigência ao nível da qualificação da mão-de-obra».

Após a cerimónia, em declarações aos jornalistas, José Sócrates reconheceu as dificuldades que atravessam as economias europeia e portuguesa, sobretudo devido à actual escalada dos preços do petróleo, mas também pela crescente concorrência da China e de países da Europa de Leste.

«Mas os investidores internacionais demonstram que confiam em Portugal. O investimento (da multinacional belga) escolheu Lisboa por critérios de pura racionalidade económica», concluiu.

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