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Sócrates enaltece crescimento económico de Portugal

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O primeiro-ministro, José Sócrates, afirmou hoje que Portugal registou no primeiro trimestre deste ano o maior crescimento económico dos últimos cinco anos, pela primeira vez acima dos dois por cento, o que traduz «um sinal de recuperação clara».

O crescimento da economia portuguesa acelerou no primeiro trimestre, com um aumento homólogo (face ao mesmo período do ano anterior) de 2,1 por cento, segundo as estimativas rápidas do PIB, que o INE divulgou hoje pela primeira vez.

Em cadeia (face ao trimestre anterior), o produto interno bruto (PIB) cresceu 0,8 por cento no primeiro trimestre de 2007, após 0,5 por cento nos últimos três meses de 2006.

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O INE anuncia que as estimativas rápidas que hoje divulga colocam Portugal em linha com os principais países da União Europeia e serão publicada preferencialmente 45 dias após o final do trimestre de referência, podendo ser a data ajustada em função do dia de divulgação das estimativas rápidas da União Europeia pelo Eurostat.

Falando aos jornalistas no final de uma visita a uma fábrica de componentes para automóveis, a M C Graça, no Carregado, o primeiro-ministro referiu que Portugal registou agora «o maior crescimento trimestral dos últimos cinco anos».

«Pela primeira vez, ao fim de cinco anos, o crescimento económico ultrapassa os 2%, o que representa um factor de confiança e um número que espelha com clareza a recuperação da nossa economia», sustento.

Tendo ao seu lado os secretários de Estado do Comércio, Fernando Serrasqueiro, e da Indústria, Castro Guerra, Sócrates manifestou a convicção de que, perante os últimos dados do INE, «Portugal está a crescer a e a recuperar cada vez mais».

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«Quando este Governo tomou posse, o crescimento registado no primeiro trimestre de 2005 foi de 0,1% negativo. Depois, em igual período de 2006 foi de 1% positivo e agora de 2,1 por cento, o que dá bem a ideia da progressão do crescimento e da sustentação da recuperação em curso», advogou o chefe do Governo.

Na opinião de José Sócrates, o dado mais significativo é que Portugal cresceu agora mais 0,8 por cento do que no trimestre anterior.

«Ou seja, o crescimento em cadeia é de 0,8%. Trata-se de uma aceleração da nossa economia que é inclusivamente superior à da média europeia, o que representa um factor que dá mais confiança, mais sustentação e constitui um excelente indicador para os consumidores e para os agentes económicos», disse.

Interrogado sobre o baixo nível do consumo privado em Portugal, o primeiro-ministro contrapôs que esse dado «significa que o crescimento económico nacional é virtuoso».

«O nosso crescimento é sustentado pelo sector exportador. Um crescimento com problemas é quando se baseia na procura interna, o que não é o caso de Portugal», defendeu o chefe do Governo.

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De acordo com o primeiro-ministro, em 2006, o sector exportador nacional «pela primeira vez ganhou quota de mercado, cresceu 8,8% e continua ainda a crescer».

Sobre a expectativa do Governo em relação à estimativa que fará o INE sobre os primeiros 70 dias do ano, Sócrates mostrou-se de novo optimista.

«Estou convencido que a variação será positiva entre a estimativa rápida dos primeiros 40 dias e a dos 70 dias, por parte do INE. Estou convencido que a variação será para mais», reforçou, antes de aludir aos principais organismos internacionais em termos de análise à economia portuguesa.

«Todos os mais recentes dados divulgados têm reforçado a confiança na economia portuguesa, dizendo que cresce mais do que se esperava», acrescentou.

Antes destas declarações, o primeiro-ministro visitou a fábrica de componentes automóveis MC Graça e cumprimentou muitos dos operários que ali trabalhava.

Depois, José Sócrates entregou o a esta empresa o terceiro prémio inovação das pequenas e médias empresas, um prémio simbólico e que se destina a distinguir empresas que fazem investimentos importantes em novas tecnologias e métodos de produção inovadores.

Na semana passada, o ministro da Economia, Manuel Pinho, entregou o prémio inovação para pequenas e médias empresas à Microfil (Aveiro) e à HFA (Ovar).

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