«É indispensável que se dê importância à exploração hídrica em Portugal», referiu o responsável da EDP, à margem da inauguração de um novo espaço de sustentabilidade, na sede da empresa.
Desta forma, António Mexia tem em conta que Portugal «só é explorado 58% da nosso potencial (hídrico)», sobretudo quando comparado com a vizinha Espanha que a aproveita em 78% ou ainda os países nórdicos em mais de 90%.
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O CEO da empresa sublinhou que Portugal tem consciência do valor da biodiversidade, mas que é necessário tomar decisões neste âmbito e que temos que ser rápidos a fazê-lo. «Não se pode estar 25 anos para tomar decisões sobre construção de barragens».
E ainda deu um exemplo. «Não é normal que, na bacia do Douro, 94% do potencial da reserva de água seja em Espanha e 6% em Portugal».
Para António Mexia não faz sentido aproveitar apenas um terço do potencial que o país tem de energia hídrica, uma vez que, «o que resta (42%), equivaleria a tirar três milhões de automóveis das ruas», terminou.
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