O vice-presidente do Banco Europeu de Investimentos (BEI) disse esta segunda-feira que o projecto da alta velocidade em Portugal justifica-se «do ponto de vista da gestão da mobilidade na Europa» e tem sido acompanhado pela instituição «com grande atenção».
«Temos grande experiência de financiamento de TGVs em toda a Europa e encaramos o TGV como um projecto que se justifica do ponto de vista da gestão da mobilidade na Europa», afirmou Carlos Costa à margem do seminário «Financiamento de Infra-estruturas - Parcerias público privadas/Project Finance», que decorreu esta segunda-feira no Porto.
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Confirmando que o TGV «faz parte dos projectos que vão ser considerados no quadro do memorando de entendimento» assinado sexta-feira entre o BEI e o Estado português, que prevê o financiamento de projectos públicos de 40 mil milhões de euros em até 14 mil milhões de euros, Carlos Costa salientou, contudo, que a configuração do projecto terá ainda que ser avaliada.
«Há que ver o seu retorno económico e social para saber se se justifica aquela configuração ou se é preciso uma alteração, mas isso são questões em aberto, porque o projecto ainda nem sequer foi apresentado formalmente», disse.
De acordo com o vice-presidente do BEI, os serviços de engenharia do banco têm mantido «um contacto muito estreito» com «as entidades responsáveis em Portugal».
Conforme salientou Carlos Costa, o BEI tem sido «um parceiro permanente e consistente de todos os grandes projectos de infra-estruturas em Portugal», não havendo «nenhuma grande infra-estrutura no país» em que o banco «não esteja presente de forma significativa».
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