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Desemprego vai continuar a aumentar em Portugal no próximo ano

O Fundo Monetário Internacional (FMI) reviu hoje em baixa as estimativas de crescimento económico da Zona Euro para 2005 e 2006, para 1,2% este ano e 1,8% no próximo. Para Portugal, as previsões do FMI apontam para um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 0,5% e 1,2%, para o mesmo período, respectivamente.

No que toca ao desemprego português, as previsões apontam para uma taxa de 7,4% em 2005, contra os 6,7% de 2004. Para o próximo ano, diz o FMI, a taxa deverá atingir os 7,7%.

Em relação à inflação, a taxa deverá cifra-se nos 2,5% este ano e nos 2,7% no ano que vem.

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No relatório semestral sobre as Perspectivas Económicas Mundiais hoje divulgado, o FMI revê assim novamente em baixa a sua previsão de crescimento para a Zona Euro, estimada no mês passado em 1,3% os 1,6% projectados em Abril.

Para 2006, o FMI prevê um crescimento de 1,8% na Zona Euro, menos 0,5 pontos percentuais do que na previsão feita há cinco meses.

«A tentativa de expansão no seio da Zona Euro voltou a vacilar», afirma o FMI no seu relatório, acrescentando que «as perspectivas são altamente incertas».

A revisão das previsões reflecte um pessimismo acrescido do FMI em relação as maiores economias da Zona Euro - Alemanha, França e Itália - num contexto de persistente fraqueza da procura interna.

A confirmar-se estas previsões, a Zona Euro ver-se-á ultrapassada pelos EUA em 2006 pelo décimo quarto ano em quinze anos.

De acordo com os economistas da instituição, a economia norte-americana crescerá 3,5% em 2005 e 3,3% em 2006.

A economia mundial deverá registar uma taxa de crescimento de 4,3% este ano e no próximo, indica o FMI, revendo em baixo de 0,1 pontos percentuais a previsão para 2006.

Face à fraqueza da economia da Zona Euro, o FMI volta a recomendar ao Banco Central Europeu um corte das taxas de juro, no caso da inflação continuar controlada, do euro subir ou da esperada retoma não se verificar.

O Banco Central Europeu tem mantido a sua principal taxa directora em 2%, o mais baixo nível em sessenta anos, desde Junho de 2003.

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