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F&C quer crescer em Portugal com Corporate Governance

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A gestora de activos F&C Portugal quer crescer no mercado português através da introdução no nosso mercado de fundos de Corporate Governance e de fundos de pensões, segundo adiantou o Chief Investment Officer (CIO) do grupo, Fernando Ribeiro.

No decorrer da apresentação da estratégia do grupo, o recém-nomeado CIO referiu que pretende introduzir, em Portugal, produtos ligados ao Corporate Governance e ao Asset Liability Managment (ALM), trazendo aos investidores portugueses produtos que lhes permitam investir em dois temas têm estado «em foque, não só em Portugal como no resto do mundo», a responsabilidade social das empresas e os fundos de pensões, respectivamente.

«Dos novos produtos, a sustentabilidade dos fundos de pensões e o corporate governace têm sido muito debatidos, e o que vejo é que tema ainda será muito pertinente em 2006. E se nós aparecermos como a empresa que há mais tempo faz isso na Europa e com isso cria investimentos financeiros, teremos as nossas credenciais demonstradas», referiu.

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O modelo de Corporate Goverance aplicado pela F&C passa pela «introdução em fundos de investimentos de empresas que tenham práticas exemplares em termos de remuneração, ao nível dos controlos de subornos e corrupção e de programas de protecção do clima e da biodiversidade», como adiantou aos jornalistas Karina Litvack, a responsável por esta área da empresa britânica.

De referir ainda que nos fundos que a F&C já tem em comercialização noutros mercados já lá constam as «quatro maiores empresas portuguesas». Contudo, Karina Litvack ressalvou a Portugal Telecom, que «é uma empresa portuguesa que aspira a práticas universais». No entanto, acrescentou a especialista, «tal como todas as empresas mediterrânicas insiste em que se vote na totalidade da direcção (na avaliação que fazem às empresas que fazem, ou farão, parte dos fundos existe uma avaliação da administração) e não nas pessoas que compõem a direcção, o que nos dificulta a vida na avaliação das suas práticas».

Já o modelo de ALM consiste em fundos de gestões de pensões, à semelhança do que a F&C faz com os fundos de pensões do BCP.

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Introdução até 2008

A introdução de novos produtos deverá acontecer nos próximos dois anos, «no máximo em 2008», sendo que «esta demora está associada à parceira estratégica que o grupo tem no mercado português com o BCP», que permite à F&C ser a maior gestora de activos institucionais de retalho, referiu Fernando Ribeiro.

«Qualquer novo produto será primeiro oferecido ao BCP e estamos a pensar fazê-lo já em 2006. Não é provável que ofereça primeiro produtos a outro banco e só depois ao BCP», adiantou o CIO.

* O jornalista viajou a convite da empresa

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