No que se refere à publicidade, «já se investiu mais de 200 milhões de euros, desde 1994, altura em que foi criada a marca Portugal», acrescenta o mesmo.
Quanto aos investimentos em ambas as áreas, promoção e publicidade, o ICEP garante que «não pretendemos gastar mais do que estes montantes», acrescentando, porém, que «é difícil garantir se vamos poupar ou quanto vamos poupar».
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O ICEP deu hoje início ao projecto «Portugal Marca», que culminará no final deste com a definição de uma estratégia para reposicionar a imagem do país no estrangeiro, num investimento total de 20 milhões de euros.
Na conferência o responsável explicou que «este é um projecto mobilizador e que apela à intervenção de vários organismos e cujo financiamento advém dos montantes atribuídos a cada instituto, como também fundos comunitários, ou recursos próprios do ICEP».
O «Portugal Marca» conta com mais de 300 peritos em aéreas como o Turismo, empresas, Gastronomia, Design e Arquitectura, Ciência e Cultura, que vão contribuir, ao longo de seis sessões, para a formação de visão partilhada da forma como Portugal quer ser percebido no estrangeiro e constituir o respectivo plano de acção para concretizar as ideias.
Cada sessão vai dar origem a um relatório final que constituirá o contributo sectorial para a definição final da Marca Portugal. O documento final vai ser apresentado a 8 de Novembro. «O conjunto das acções a desencadear para alterar a percepção de Portugal vai ser da responsabilidade de uma Unidade de Gestão da Marca Portugal, que vai ser presidida pelo ministro da Economia, Manuel Pinho, e da responsabilidade do ICEP», avançou Marques da Cruz.
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A «base da imagem de Portugal no estrangeiro vai continuar a ser o símbolo criado por José Guimarães, em 1994, onde se investiram 200 milhões de euros, até porque seria um desperdício de custos», referiu o presidente do instituto.
ICEP quer alcançar as 200 marcas certificadas num ano
O ICEP estipula como objectivo duplicar a quantidade das marcas certificadas, ou seja chegar às cerca de 200, no espaço de um ano, já que actualmente temos menos de uma centena», anunciou o presidente do instituto, Marques da Cruz.
«As marcas para obterem a certificação por parte do ICEP é necessário que obedeça, a dois critérios: critérios de avaliação da capacidade de investimento em marketing por parte da empresa e critérios de viabilidade financeira da empresa», explicou a mesma fonte.
O ICEP pretende, também, «continuar a dar o apoio às empresas portuguesas que queiram expandir-se para o estrangeiro, mas para evitar ruídos de comunicação o símbolo da marca da empresa vai desaparecer e dar lugar apenas ao símbolo de Portugal Marca (PT)», garante o presidente.
Assim, não se trata de uma «ruptura», mas uma nova estratégia para melhorar o posicionamento de Portugal além fronteiras, já que até agora «somos vistos apenas como símbolo de simpatia, história, tradição, mas sem estilo e sem tecnologia», afirma o mesmo responsável.
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