A Unión Fenosa já pediu a licença de comercialização de gás em Portugal e conta ter os seus primeiros clientes ainda em 2008. Os objectivos da eléctrica espanhola são os mesmos que para Espanha, ou seja, uma quota de 15 por cento, apesar de sem um horizonte definido devido as condições do mercado liberalizado.
«Não falamos de objectivos específicos, mas sim para a ibéria. Em Espanha, somos o segundo operador de gás com uma quota de 15% e o objectivo é o mesmo para Portugal», disse aos jornalistas o administrador Luis Ramiro López, após uma conferência de imprensa, esta terça-feira.
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O responsável sublinha que, para este objectivo, já têm gás suficiente e que, nomeadamente, a parceria que têm com a Eni vai servir para esse efeito, afastando a possibilidade de uma parceria com a Galp nesta área, antes concorrente.
Aposta no país vai passar por eólica, hídrica e biomassa
Para Luís López, a única dificuldade está nas tarifas, «o mesmo que na electricidade», onde a empresa já actua em Portugal. Actualmente, a Fenosa conta com uma quota de mercado liberalizado de electricidade de 3%, cerca de mil consumidores portugueses de baixa e média tensão.
«A situação está muito difícil. A tarifa está muito baixa, por isso, a nossa oferta só pode ser mais cara», comentou. No entanto, a eléctrica garante que está para ficar no país, onde garante ter uma «aposta estratégica de permanência» e «compromisso».
Por isso mesmo, a Unión Fenosa procura oportunidades na energia «eólica, hídrica e biomassa». Portugal pode ser assim um dos destinos de parte dos 9 mil milhões de euros de investimentos que a empresa tem previstos até 2012.
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