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Crise do crédito gera cinco milhões de desempregados este ano

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Ainda não se sabe se os tempos são de recessão, mas a turbulência gerada pela crise do crédito de alto risco os EUA, que alastrou ao sector financeiro e a outras áreas da economia, promete causar estragos de monta. A Organização Internacional do Trabalho (OIT) estima que esta instabilidade gere cinco milhões de desempregados em 2008.

Quem também tem responsabilidades neste cenário negro é o preço do petróleo, que continua elevado.

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O relatório sobre as Tendências Mundiais do Emprego de 2008 da OIT revela que, só na União Europeia e nas economias mais industrializadas, a crise do crédito deverá destruir 240 mil empregos, uma tendência que deverá ser contrariada e até compensada pelo crescimento de postos de trabalho esperado na Ásia, resultado da expansão das suas economias emergentes.

O cenário traçado pela OIT mostra assim que, em termos de trabalho, 2008 será um ano bem pior que 2007, quando o número de postos de trabalho registou um aumento líquido de 45 milhões e o número de desempregados subiu apenas 190 milhões.

Ásia cria mais postos de trabalho

No ano passado, a Ásia Meridional liderou o aumento de empregos e foi responsável por 28% dos 45 milhões de postos de trabalho criados. O problema é que, apesar de criar muitos empregos, esta zona do globo nã garante estabilidade aos trabalhadores, já que esta é também a região com maior quantidade de emprego vulnerável. Aqui, 70% dos trabalhadores está por conta própria ou trabalha por conta de familiares, estando por isso mais desprotegidos, sem segurança social.

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A Ásia Meridional tem certamente um papel importante no enorme défice de trabalho digno no mundo, identificado pela OIT, segundo a qual 40% dos empregos no Mundo é são vulneráveis.

A Europa mostra uma melhoria dos indicadores laborais, entre eles uma redução da vulnerabilidade no emprego.

Segundo as estimativas da OIT, cerca de 487 milhões de trabalhadores, ou cerca de 16,4% do total, não ganham o suficiente para superar o limiar da pobreza (um dólar por pessoa por dia). Pior, 1.300 milhões dos trabalhadores que estão acima deste limiar (43,5% do total) não ganham mais de dois dólares por dia.

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