«Acredito sinceramente que o desfecho destas negociações é claramente melhor que o acordo alcançado pelo Conselho Europeu» em Dezembro passado, comentou José Manuel Durão Barroso, citado pela agência «Lusa».
O acordo sobre as denominadas Perspectivas Financeiras alcançado ao final da noite de terça-feira por representantes do Parlamento, Comissão Europeia e presidência austríaca da UE contempla um reforço de verbas de 4 mil milhões de euros, comparativamente ao «envelope» acordado em Dezembro pelos líderes europeus (de 862.363 milhões euros).
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O compromisso prevê ainda fundos suplementares do Banco Europeu de Investimentos (BEI) para empréstimos relacionados com as redes transeuropeias de transportes e energia, programas de Investigação e Desenvolvimento e Pequenas e Médias Empresas (PME).
"É um sucesso. São boas notícias para a Europa pois significa que agora temos os fundos para ir ao encontro das nossas ambições para o desenvolvimento da União Europeia ao longo dos próximos sete anos", afirmou hoje o presidente do executivo comunitário.
Durão Barroso manifestou-se «particularmente agradado» com o «reforço de fundos para programas directamente relacionadas com a nova Agenda de Lisboa» para o crescimento e emprego, em áreas como a investigação.
O presidente da Comissão recordou também que uma das suas prioridades era assegurar fundos adicionais para programas dirigidos em particular aos cidadãos, em áreas como a cultura, juventude, saúde e protecção do consumidor, o «que agora foi alcançado».
Sublinhando a dificuldade das negociações e saudando o esforço de todas as partes com vista a um acordo, Durão Barroso comentou que «nem todos ficarão contentes e ninguém ficará completamente satisfeito», incluindo a Comissão, que «não está completamente satisfeita», mas reforçou que este acordo é «uma boa demonstração do espírito de parceria» das instituições europeias.
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