À entrada para um encontro hoje de manhã com Durão Barroso, o líder do grupo socialista no parlamento europeu (PSE), Martin Schulz, admitiu o adiamento, "por um mês", da votação.
O vice-presidente dos 200 deputados socialistas, o austríaco Hannes Swoboda, disse à margem da reunião que está "95 por cento seguro de que não haverá hoje votação", revelando que será apresentada "uma nova proposta, uma nova comissão com mudanças".
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Durão Barroso enfrenta o risco de ver a sua equipa de 24 comissários ser "chumbada" pelo Parlamento Europeu, o que seria inédito na história da União Europeia.
A rejeição é um cenário que se tornou possível depois de o antigo primeiro-ministro português ter recusado retirar a pasta da Justiça e Assuntos Internos a Rocco Buttiglione, como exigiram muitos eurodeputados, após as polémicas declarações do político italiano sobre o "pecado" da homossexualidade e o papel da mulher na sociedade.
A maioria dos socialistas já havia manifestado a intenção de votar contra a nova equipa comunitária.
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