Este valor representa um crescimento de 134% face aos resultados líquidos registados no mesmo período de 2005, anunciou a empresa em comunicado.
No 1º trimestre de 2006, os proveitos consolidados aumentaram 7% para os 51,5 milhões de euros. Este aumento fica a dever-se principalmente ao crescimento de 9% nas receitas publicitárias, com a televisão a registar uma subida de 11%, a Rádio a descer 2%, a Publicidade Exterior a registar uma aumento de 4% e o segmento Outros uma subida de 10%.
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As receitas publicitárias então para os 39,3 milhões de euros.
Por seu lado, o EBITDA consolidado registou uma subida de 30% face ao mesmo período do ano anterior, situando-se nos 9,3 milhões. Já a margem EBITDA foi de 18%, um crescimento de 3,3 p.p. face aos 14,7% do período homólogo de 2005.
Os resultados operacionais (EBIT) registaram um aumento de 49% para os 6,4 milhões de euros, «como resultado do forte crescimento do desempenho operacional», acrescenta o Grupo de media.
Esta performance no 1º trimestre, «um período tradicionalmente difícil para as empresas de media, ficou a dever-se principalmente ao forte crescimento registado nas audiências do segmento de Televisão face ao 1º trimestre de 2005, tendo a TVI liderado tanto em prime time como no total do dia, e tendo reforçado a sua liderança em quota de mercado publicitário», referem ainda.
Já a redução de 24% nas vendas de revistas, deveu-se a uma menor procura a nível de mercado de revistas e ao impacto do aparecimento de novas publicações.
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Os Outros proveitos operacionais, registaram uma subida de 5%, com os crescimentos verificados nos segmentos de Televisão, Rádio e Publicidade exterior, a exceder a redução já esperada no tráfico de Internet.
Custos e perdas financeiras recuam quase 50%
Quanto aos custos operacionais, estes registaram uma subida de 3%, em resultando do aumento de custos de programação em Televisão (1,3 milhões de euros), com o aumento dos custos com a produção interna de programas e custos com reality shows. Para além disso, contam-se ainda o aumento de custos associados a receitas não publicitárias (0,2 milhões de euros) e o aumento em nos custos de marketing no segmento de Rádio (0,2 milhões de euros), «sendo que estes aumentos foram parcialmente compensados pela redução de custos variáveis na área de Internet, em 0,4 milhões de euros e pela redução de custos associados à venda de produtos complementares e eventos associados à área de imprensa.(0,2 milhões de euros).
Os custos e perdas financeiros recuaram 49%, e incluem 1 milhão de euros de juros líquidos (diminuindo 30% face a ao 1º trimestre de 2005 em virtude de menor dívida média no período), 0,4 milhões em custos com refinanciamentos bancários (resultantes da renegociação da senior debt facility no passado), 0,2 milhões de euros de custos em empresas afiliadas e ainda 0,3 milhões de euros em outros custos financeiros, parcialmente compensados por 0,5 milhões de proveitos do equity swap sobre acções próprias contratado pelo Grupo Media Capital.
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