O ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, destacou hoje, na Assembleia da República (AR), o sucesso da primeira Cimeira UE-Brasil, no balanço das duas primeiras semanas da presidência portuguesa do «bloco europeu» dos 27, noticia a Lusa.
Falando perante os deputados das comissões dos Negócios Estrangeiros e dos Assuntos Europeus, o presidente em exercício do Conselho de Ministros da UE salientou que os objectivos da cimeira «euro-brasileira» foram «completamente alcançados».
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Luís Amado disse que na cimeira, que juntou, em Lisboa, no início do mês, o presidente brasileiro, Lula da Silva, o primeiro-ministro português e actual chefe do Conselho de líderes da UE, José Sócrates, e o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, houve, pela primeira vez, um diálogo estruturado com o Brasil, no âmbito de uma agenda global.
A cimeira lançou as bases de uma futura Parceria Estratégica entre a UE e o Brasil, colocando o maior país da América Latina, face à Europa dos 27, ao mesmo nível de outras potências mundiais, como os EUA, Rússia, Canadá, China, Índia, entre outras.
Aludindo à comutação da pena de morte para prisão perpétua do médico e das cinco enfermeiras búlgaras detidas na Líbia, anunciada terça-feira, Luís Amado considerou a medida «positiva», mas disse que ainda não satisfaz.
Nas próximas semanas, todos os esforços serão feitos para que aqueles cidadãos búlgaros sejam extraditados para a Bulgária, disse Amado.
Depois do balanço das primeiras semanas da presidência portuguesa, Luís Amado destacou da agenda do Conselho da UE os conflitos no Médio Oriente e no Sudão e a questão do estatuto futuro da província sérvia do Kosovo.
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