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Golf moveu 1,8 milhões de euros em Portugal

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A prática de golf moveu 1,8 milhões de euros em Portugal, no ano de 2005, originados na sua maioria por visitantes estrangeiros que equivaleram a 1,25% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, segundo dados do sector revelados hoje.

Enquanto os golfistas portugueses continuam a ser poucos (cerca de 15 mil), grande parte dos 60 milhões de praticantes do mundo, deste desporto, parecem considerar Portugal como um dos melhores destinos para jogar. Este facto é o que parece justificar que pela terceira vez em oito anos, um jurado o tenha designado como o país como melhor destino para essa actividade.

A associação comercial da industria turística do golf (IAGTO), criada em 1997 e que agrupa 800 operadores de 63 países, nomeou o Algarve, a mais turística região lusa, no sul do país, como «Melhor destino mundial de golf para 2006», e os operadores turísticos irlandeses também elegeram Portugal como melhor destino para a sua prática.

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Fernando Nunes Pedro, presidente do Conselho Nacional da Indústria de Golf (CNIG) lusa, sublinhou que o turismo estrangeiro gerou benefícios directos e indirectos de 1,8 milhões de euros nos 75 campos com que conta Portugal, seja em território continental ou nos arquipélagos, Açores e Madeira.

Em 30 anos o número de campos quintuplicou

Segundo os mesmos dados, nos campos lusos, sobretudo no Algarve e Lisboa (onde se quintuplicou o número de campos), 250 mil pessoas, na sua maioria estrangeiras, efectuaram 1,1 milhões percursos e, com esse pretexto, pernoitaram em hotéis próximos 5 a 6 noites.

Para Nunes Pedro, é necessário aumentar o número de jogadores lusos e para isso vai lançar, no segundo trimestre deste ano, um programa denominado «Golf 200.000», para facilitar gratuitamente, a esse mesmo número de pessoas, na sua maioria jovens, a possibilidade de experimentar a prática deste desporto.

Para além disso, estima-se que o golf possa servir de estimulo a outro segmento que as autoridades portuguesas pretendem animar, o turismo residencial, para que muitos europeus, sobretudo nórdicos, adquiram segundas residências em Portugal, nas quais possam desfrutar das suas reformas e jogar golf.

Os agentes deste sector comparam o sul de Portugal com a mesma zona no sul de Espanha, onde o número de proprietários estrangeiros é 24 vezes superior, uma vez que julgam que no solo português pode-se construir 300 mil novas casas de qualidade, e facturar uns 45 mil milhões de euros em vendas.

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