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Quase 90% passaram no exame de Língua Portuguesa

Resultados nas provas do 9º ano foram significativamente melhores que no ano passado

[Actualizado às 21h30]

Quase nove em cada dez alunos do 9º ano obtiveram nota positiva no exame nacional de Língua Portuguesa, um desempenho consideravelmente melhor que o de 2006, altura em que apenas 54,5 por cento dos estudantes tiveram positiva.

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Segundo dados divulgados esta quarta-feira pelo Ministério da Educação, entre os cerca de 96 mil alunos que realizaram a prova a 19 de Junho, apenas 0,2 por cento obtiveram nível um, o mais baixo de uma escala de cinco valores, enquanto 2,5 por cento alcançaram o nível máximo.

Nos resultados obtidos no ano passado, 45,5 por cento dos alunos obtiveram nota negativa no exame nacional de Língua Portuguesa, registando-se assim uma melhoria significativa este ano.

No dia da realização do exame, a Associação de Professores de Português disse que a parte da prova destinada às respostas de desenvolvimento foi demasiado facilitada e lamentou que o exame não tivesse testado conhecimentos a nenhuma das obras literárias obrigatórias no final do terceiro ciclo.

Professores satisfeitos

A Associação de Professores de Português (APP) congratulou-se com estes resultados, justificando os quase 90 por cento de positivas com o «equilíbrio» da prova, mais adequada ao perfil dos alunos.

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«Foi uma prova muito mais equilibrada do que a do ano passado, que tinha incorrecções e incoerências. Este ano, o exame adequava-se perfeitamente ao perfil desejável do aluno do 9º ano», afirmou Edviges Antunes Ferreira, vice-presidente da APP, em declarações à Agência Lusa.

Para a responsável, a ausência das obras literárias obrigatórias no exame «de forma alguma» ajudou para a subida significativa dos resultados, defendendo a reformulação do programa da disciplina no que diz respeito ao tempo dispendido pelos docentes na abordagem dos autores Luís de Camões e Gil Vicente.

«O programa deve ser reformulado de forma a que os professores não dediquem dois terços do ano lectivo a esses autores, quando seria muito mais importante atribuir um maior peso ao texto não literário», exemplificou.

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