A defesa de Pinto da Costa desvalorizou hoje eventuais novas provas que tenham possibilitado a reabertura do processo relativo a indícios de corrupção no jogo Estrela da Amadora/FC Porto de 2003, referindo que terá sido uma «coisa milagrosa».
«Ainda não faço a mínima ideia do que tenha sido, mas terá sido coisa milagrosa, uma qualquer milagre de Nossa Senhora da Encarnação», disse à Lusa o advogado Gil Moreira dos Santos, que representa o presidente do FC Porto no processo Apito Dourado.
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«Não creio que o doutor Carlos Teixeira [procurador no Apito Dourado] tenha sido negligente em relação ao meu cliente, até acho mesmo que pecou por excesso. Ele escalpelizou tudo e não deu em nada», afirmou Moreira dos Santos.
O advogado disse que ainda não está na posse todos os novos dados, mas crê que se apoiam em declarações alegadamente apresentadas pela ex-companheira de Pinto da Costa, Carolina Salgado.
Nesse caso, afirmou, «põe-se um problema de credibilidade» que se soma a «conjecturas» sobre «bexigas, rins e pulmões». «Quando chegar a hora [de repronunciar ou não Pinto da Costa] é que vamos ver se o comboio tem força para andar».
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