BPI só fechará balcões em Portugal se «for obrigado» (Act.)

O BPI garante que não vai fechar balcões em Portugal, nem vender activos, a não ser que seja obrigado.

Segundo o CEO, Fernando Ulrich, «não vemos nenhuma razão para fechar balcões em Portugal».

O mesmo responsável frisa, ainda, que na altura da Oferta Pública de Aquisição (OPA), Paulo Teixeira Pinto tinha dado indicações de que o BCP poderia fechar cerca de 300 balcões da entidade que resultasse da OPA.

Mas ressalva: «Não vejo razão para que o BPI oferecer esse presente aos seus concorrentes», acrescentando que «vender ou fechar só se obrigados».

Recorde-se que a Autoridade da Concorrência terá ainda se prenunciar sobre esta matéria.

O mesmo responsável sublinha que a concretizar-se a fusão entre BPI e BCP, «não haverá fecho de balcões, nem venda de activos de nenhuma das instituições».

Sobre eventuais despedimentos sugere ganhos de eficiência nos serviços centrais, mas não nas actividades comerciais. «Não vemos nenhuma razão para fechar balcões em Portugal», acrescentou.

Millennium BPI terá 18 mil trabalhadores

Disse ainda sobre os despedimentos que «é natural que a fusão gere oportunidades de racionalização e de maior eficiência».

Garantiu, ainda, que no conjunto, o Millennium BPI vai ter 18 mil trabalhadores, em Portugal.