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Esforços do governo português cruciais

Director do FMI elogiou medidas na área da consolidação orçamental

O director-geral do FMI, Rodrigo Rato, elogiou hoje «os esforços feitos pelo governo [português] nas reformas», considerando que os esforços feitos na área da consolidação orçamental são «cruciais».

Falando após reuniões com o Ministro das Finanças e o Governador do Banco de Portugal para discutir a reforma do Fundo Monetário Internacional (FMI), no momento em que Portugal assume a presidência da União Europeia, Rodrigo Rato disse que o governo português «está a ir na direcção certa» no objectivo de reduzir o défice e equilibrar o Orçamento de Estado.

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Para aquele responsável do FMI, a reforma da administração pública é «um elemento crucial» para o equilíbrio orçamental e para permitir reduzir a carga fiscal a prazo.

Rodrigo Rato considerou que «um desafio central para a economia portuguesa é certamente aumentar o seu potencial de crescimento» e disse acreditar que há margem para melhorar na questão da competitividade da economia, que «é muito importante para Portugal».

Rato disse que Portugal precisa de aumentar a quota das suas exportações no mercado mundial e considerou que elementos como a moderação salarial sustentada e reformas estruturais para aumentar a produtividade são centrais.

O director-geral do FMI afirmou que o sistema financeiro em Portugal está são e a sua supervisão é boa, observando que há problemas em relação à divida das famílias e das empresas e ao mercado imobiliário mas os riscos nestas áreas são limitados.

Alertou, no entanto, para que as autoridades portuguesas, como as de todo o mundo, «devem estar vigilantes».

O ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, indicou que Rodrigo Rato debateu com as autoridades nacionais, no âmbito da presidência portuguesa da União Europeia matérias relacionadas com a reforma do FMI para tornar a instituição «cada vez mais capaz de responder aos desafios» dos mercados financeiros internacionais.

O ministro considerou que o FMI «desempenha um papel crucial no sistema monetário internacional» e que a reforma da instituição a tornará mais capaz de responder aos desafios dos mercados financeiros mundiais.

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