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Governo não vê razões para alterar previsões económicas

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O Governo português não vê razões para rever as suas previsões para o crescimento da economia nacional. A garantia foi dada pelo primeiro-ministro, José Sócrates, à saída do debate quinzenal na Assembleia da República, que esta sexta-feira foi sobre a Energia.

Quando confrontado pelos jornalistas pelo pessimismo das previsões apresentadas na quarta-feira pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e questionado se o Governo admitia reduzir as suas projecções, o líder do Executivo afirmou que «mantemos as nossas previsões e não vejo nenhuma razão para o fazer».

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Recorde-se que o FMI cortou a sua estimativa para o crescimento da economia portuguesa neste ano, de 1,8 para 1,3%, naquela que é, para já, a perspectiva mais pessimista das várias entidades, nacionais e internacionais.

O Governo aponta para uma expansão de 2,2% (é a mais optimista), a Comissão Europeia e a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) estimam 2%. O Banco de Portugal também tinha esta expectativa, mas o governador admitiu esta semana que deverá revê-la em baixa. Vitor Constâncio admitiu que Portugal crescerá menos do que o esperado (os tias 2%), mas acima do projectado para a Zona Euro (1,8%).

Uma afirmação que José Sócrates fez questão de citar à saída do debate parlamentar, afirmando: «Confio mais no governador do Banco de Portugal».

De resto, acrescentou, «só faríamos uma alteração se houvesse dados quantitativos e não qualitativos», disse o primeiro-ministro.

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