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Amor é causa de incêndios urbanos

PDiário: Na última semana dois incêndios foram causados por motivos passionais. Não são casos inéditos e «ultimamente têm aumentado». Amantes enraivecidos pegam fogo a carros e casas

José Gonçalves foi preso na passada terça-feira por ter, alegadamente, incendiado a amante. O fogo foi a solução encontrada para «acabar» com o «problema amoroso». Situação que segundo um responsável da PJ é cada vez mais frequente. O amor pela mão do fogo é muitas vezes o rastilho para grandes tragédias.

«Estes casos têm vindo a acontecer com alguma frequência nestes últimos tempos. Especialmente nos incêndios urbanos. Não só em casas, mas também em carros», adiantou ao PortugalDiário fonte da PJ. Esta sexta-feira a Judiciária comunicou que mais um homem que recorreu ao fogo para se vingar da amante. As chamas não provocaram vítimas mas destruíram totalmente a residência e criaram perigo para pessoas e bens patrimoniais de valor elevado.

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O fogo foi posto na passada terça-feira e o homem de 43 anos foi preso no dia seguinte encontrando-se actualmente em prisão preventiva. O incidente teve lugar no concelho de Torres Vedras.

As causas de incêndios com origem criminosa estão normalmente relacionadas com o fascínio pelo fogo associado a consumos de álcool, drogas ou desvios psicológicos. O amor, associado a ciúmes ou à defesa da honra aparece como catalizador de emoções que encontra nas chamas a arma para acabar com a vida ou com pertences de quem se ama ou um dia amou.

O caso mais recente e chocante passou-se em Felgueiras. O crime ocorreu na manhã de segunda-feira quando a mulher, que alegadamente mantinha uma relação amorosa com o arguido, foi regada com gasolina e incendiada, encontrando-se agora em estado grave no Hospital de Coimbra, com 60 por cento do corpo queimado.

Apesar de ter ficado queimada com muita gravidade, a vítima, viúva e residente na Lomba, Amarante, conseguiu entrar no jipe que conduzira até ao monte de Santa Quitéria em Felgueiras, onde ocorreu o crime, e dirigir-se ao Hospital local, de onde foi transferida de helicóptero para a Unidade de Queimados de Coimbra.

O arguido, José Carlos Filipe Gonçalves, de 27 anos, um homem casado e com vida familiar estável, professor do ensino básico numa escola de Felgueiras, terá combinado encontrar-se com a vítima ao início da manhã, como habitualmente, naquele local.

Entretanto, comprou num posto de combustíveis da zona um litro de gasolina, que lhe atirou para o corpo, após o que a incendiou com um isqueiro, pondo-se, de seguida, em fuga, e abandonando-a a lutar contra as chamas.

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