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Pobreza: os números da CAIS

Um em cada cinco portugueses vive no limiar da pobreza. Saiba mais dados estatísticos

A Associação CAIS organizou um Manifesto para assinalar o Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza, que divulga alguns dados estatísticos sobre a pobreza em Portugal.

Fome e Falta de condições básicas

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Entre os dados estatísticos, consta que um em cada cinco portugueses vive no limiar da pobreza, o que corresponde a 21 por cento da população total.

Cerca de 300 mil famílias (oito por cento da população) viviam, em 2001, em habitações sem condições mínimas.

Em relação aos dados de 1999 e 2000, há um agravamento, em 2005, de 20 a 25 por cento da situação de pessoas sem-abrigo.

A CAIS revela ainda que em 2005 12.4 por cento da população activa (ou seja, 686 mil de 5531.6 milhões) ganhava o salário mínimo nacional (374,7 euros).

Desemprego

Já em 2006, 7,3 por cento da população activa está desempregada e 52,9 por cento dos desempregados são mulheres.

Este ano, 268 384 recebem o Rendimento Social de Inserção (no valor de 171,73 euros), enquanto que em 2003 69 por cento da população dos beneficiários do Rendimento Mínimo Garantido eram mulheres.

Educação e Trabalho Infantil

Em 2005, 79,4 por cento da população activa não tinha terminado o ensino secundário e 45,5 por cento da população em idade escolar abandonou de forma precoce a escola.

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Em 2006, 8,9 por cento dos portugueses são analfabetos, enquanto que, em 2001, a taxa de analfabetismo era de 11,5 por cento para as mulheres e de 6,3 por cento para os homens.

Desigualdade entre géneros

Em 2005, os homens ganhavam mais 9 por cento do que as mulheres;

Envelhecimento

Em 2004, 41 por cento das pessoas com mais de 65 anos, a viver sozinhas, estavam abaixo do limiar da pobreza.

Em 2005, 26,3 por cento recebia menos de 200 euros por mês de reforma.

Desigualdade social

Em 2005, as 100 maiores fortunas portuguesas representavam 17 por cento do Produto Interno Bruto Nacional (22.4 mil milhões de euros).

O país tinha a pior distribuição de riqueza no seio da União Europeia com os 20 por cento mais ricos a controlar 45.9 por cento do rendimento nacional, em 2005.

Em 2005, 10 800 pessoas tinham rendimentos de cerca de 816 mil euros anuais;

Em 2001, a Segurança Social gastou com cada português apenas 56,9 por cento do que habitualmente gastam os outros países da União Europeia.

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