Bob Puccini, um designer de restaurantes de San Francisco que trabalha em projectos em todo o mundo, consegue sempre arranjar tempo para conhecer a cultura urbana dos locais que visita. Muitas vezes, isso requer um desvio ao circuito de carro pela cidade ¿ afirma ¿ e saltar para um autocarro para explorar um mercado aberto.
Puccini pode nutrir até um gosto por este tipo de coisas que a maior parte das pessoas, uma vez que prestou serviço no Exército de Salvação no Brasil, no final dos anos 60. No entanto, Puccini, que viaja pelo mundo três vezes por ano, diz que raramente aceita estas viagens sem contar com algum tempo extra para si próprio.
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E não está sozinho. O aumento dos custos das viagens levou a que muitos viajantes desenvolvessem um extraordinário engenho ao planearem as suas férias e um número crescente de viajantes de negócios está a descobrir que as viagens de negócios podem ser uma altura oportuna para desfrutarem de alguns dias para si.
Num inquérito conjunto elaborado pela Orbitz e pela revista Business Traveler no passado mês de Setembro, 72% dos viajantes de negócios afirmaram ter prolongado uma viagem de negócios com um componente de lazer no ano passado. Adicionalmente, 81% planeiam ou consideram prolongar uma viagem de trabalho nos próximos meses acrescentando algum tempo de férias com familiares ou amigos.
A agente de viagens Anne Scully, situada na Virginia, EUA, parte da rede de viagens de elite Virtuoso, afirma que assistiu a um disparar de «acrescentos» de lazer neste ano.
Também explica que está a receber mais pedidos de viajantes de negócios que convidam os seus familiares para a viagem.
«Muitos estão a decidir tirar os filhos da escola por alguns dias para que possam apreciar outras culturas», elucida Scully. «Estão a descobrir que as viagens humanistas - expondo os seus filhos à pobreza ou outras culturas - produzem frutos valiosos a longo prazo.»
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