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Emigrantes lusos em protesto

Comunidade portuguesa residente em Orleães, França, decidiu manifestar-se a 6 de Janeiro

A comunidade portuguesa residente em Orleães, França, decidiu manifestar-se a 6 de Janeiro frente ao consulado português naquela cidade, em protesto contra o seu encerramento, previsto num projecto governamental de reestruturação consular.

Em declarações à Agência Lusa, o porta-voz da Comissão do Colectivo de Defesa dos Direitos dos Portugueses, José Luís Cunha, disse que a decisão foi tomada após uma reunião pública, que juntou autarcas franceses e emigrantes.

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A Comissão do Colectivo de Defesa dos Direitos dos Portugueses, criada na segunda-feira, congrega 22 associações representativas da comunidade emigrante residente em Orleães e Yonne, concelhos servidos pelo consulado de Orleães.

«A comunidade portuguesa não quer que o consulado feche de maneira nenhuma, quer que haja uma estrutura para tratar dos papéis administrativos», sublinhou José Luís Cunha, acrescentando que, se o consulado for extinto, os portugueses residentes em Orleães e em Yonne terão de deslocar-se a Paris, que fica a mais de cem quilómetros das duas cidades.

Em Orleães e Yonne vivem 30.000 portugueses, de acordo com a mesma fonte.

O consulado de Orleães, aberto em Abril de 1977, é uma das 17 estruturas consulares que o Governo pretende encerrar no próximo ano, ao abrigo de um projecto de reestruturação do sector.

No âmbito da nova reestruturação consular, que o Executivo prevê lançar no início do próximo ano e concluir até final de Junho, serão criados dez consulados honorários, um dos quais em Orleães.

Estes consulados terão apenas funções representativas nos países onde estão instalados, não possuindo competências para tratar serviços de registo civil e de documentos de identificação, como o Bilhete de Identidade ou o Passaporte.

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