Em comunicado, a PJ refere que os suspeitos, inseridos numa rede transnacional, utilizavam empresas de fachada (adquiridas ou constituídas para o efeito), num esquema de importação de material informático, emitindo facturas falsas, contra pagamento duma percentagem sobre o valor total facturado.
Neste modus operandi, designado por «carrossel de IVA», os cidadãos sul-americanos funcionavam como «testas de ferro».
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A investigação, que decorreu durante seis meses, esteve a cargo da Direcção Central de Investigação da Corrupção e da Criminalidade Económica e Financeira (DCICCEF).
Ainda segundo a PJ, «o Estado Português saiu lesado em centenas de milhar de euros».
Os detidos, suspeitos de associação criminosa, fraude fiscal, falsificação de documentos e branqueamento, foram presentes no Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC), para primeiro interrogatório judicial, tendo sido aplicada a medida de coacção de obrigação de apresentações quinzenais junto das autoridades policiais e proibição de viajar para o estrangeiro.
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