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Homem esconde a morte da mãe durante mais de 30 anos para receber a sua reforma

O esquema de Donald Felix Zampach foi além de receber os benefícios da progenitora

Um homem admitiu que escondeu a morte da mãe por mais de 30 anos e usou a sua identidade para receber benefícios da falecida. O esquema rendeu-lhe mais de 761.000 euros.

"Acredita-se que esta seja a maior e mais longa fraude deste género neste distrito", disse o advogado Randy Grossman, do distrito sul da Califórnia. Donald Felix Zampach, de 65 anos, declarou-se culpado dos crimes de fraude e lavagem de dinheiro, num tribunal federal de San Diego.

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"Este réu não se limitou a receber cheques enviados para a sua falecida mãe. Este foi um esquema elaborado de fraude, que durou mais de três décadas e que exigiu uma ação agressiva e engano para manter o estratagema", explicou Randy Grossman.

Segundo os registos do tribunal, a mãe de Zampach foi diagnosticada com cancro do pâncreas em 1990, altura em que se mudou para o Japão, onde nasceu. Enquanto isso, o filho entrou com um pedido de falência pessoal.

A mulher, identificada com as iniciais S.T.Z., morreu a 22 de outubro de 1990. Donald Zampach notificou a embaixada dos Estados Unidos em Tóquio, mas omitiu, de forma intencional, o seu número de segurança social no formulário que preencheu. Assim, os cheques dos seus benefícios continuavam a cair nas suas contas.

Para além da reforma, Zampach recebeu cerca de 11 mil euros por apresentar declarações de impostos falsas no nome da mãe. O homem abriu ainda várias contas para ter cartões de crédito, que lhe renderam pouco mais de 27.500 euros.

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Contactado pela administração da Segurança Social, em 2022, Donald Zampach tentou manter a fraude e garantiu que a mãe estava viva e a morar no Japão.

O seu acordo judicial prevê que devolva os mais de 761 mil euros e entregue a sua casa em Poway.

Donald Zampach foi libertado sob fiança e ficará a conhecer a sua sentença a 20 de setembro.

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