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«Estamos a convergir», diz Sócrates

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Louçã acusa primeiro-ministro de «rasgar» promessas eleitorais

Francisco Louçã acusou José Sócrates de «rasgar as duas promessas eleitorais de caminhar para um crescimento de 3 por cento e de criar 150 mil empregos». «Neste debate fazem-se as contas, de 2005 de 2009, quatro anos de maioria absoluta, o PS fez duas promessas: caminharemos para um crescimento de 3 por cento e criaremos 150 mil empregos, mas rasgou as duas promessas! E ainda bem que fala de rasgar políticas e rasgar promessas, comparemos, em 2005 o crescimento era de pouco menos de 1 por cento, em 2009 é de 4 por cento negativos!», disse o líder do Bloco durante o debate do estado da Nação.

O «injustificável» de José Sócrates

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«O défice, com todas as tropelias do PSD e do CDS, era de 6 por cento em 2005, agora é mais de 6 por cento», disse Louçã, que criticou Sócrates por falar em «consolidação». «O senhor primeiro-ministro vem nos falar disso mas então no ano da pior crise da nossa vida vai investir menos dinheiro do que aquele que o Estado investia antes de começar a crise, em 2005? Consolidação é prejudicar as economias?», questionou, acusando o executivo socialista de ter «consolidado pobreza e desigualdade: 80 por cento dos pensionistas tem menos do salário mínimo, dois milhões de pobres em Portugal, 300 mil dos quais são crianças».

O momento da polémica (vídeo)

Na resposta Sócrates afirmou que em 2005 «a taxa de pobreza era de 20 por cento e em 2007 de 18 por cento». «Dois pontos significa muito, a media na União Europeia é de 16, nós estamos a convergir, o senhor deputado só fala de cátedra», acusou.

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Veja o que diz Sócrates sobre o gesto «injustificável»

Louçã confrontou ainda José Sócrates com o caso das minas de Aljustrel, dizendo que «não há nenhum mineiro» a trabalhar, apesar das promessas do Governo. «Há algum mineiro a trabalhar hoje em Aljustrel? não há nenhum! Não há, são zero mineiros, escusa de olhar para o senhor ministro da Economia porque ele não tem nada a dizer!», exclamou Louçã.

Sócrates respondeu «que em Dezembro havia 100 e que agora há 200 [pessoas] a trabalhar» e que as pessoas daquela localidade sabem que o Governo deu o «seu melhor para manter o emprego e para que as minas não fechassem».

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