Fonte oficial do regulador CMVM citada pela Reuters, garante que o CGS tem de ter uma maioria de membros independentes e sem incompatibilidades com o Millennium bcp.
Ontem, o CGS aprovou a proposta de chamada do membro suplente José Eduardo Neiva dos Santos que passou a exercer as funções de vogal efectivo do CGS, por renúncia do vogal Mário Paiva Neto. O CGS é composto por 11 membros efectivos.
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«Com a alteração ontem anunciada, o CGS do Millennium bcp passou a ter uma maioria de membros independentes, de acordo com o Código das Sociedades Comerciais», disse, à «Reuters», fonte oficial da CMVM.
Actualmente desenrolasse uma guerra interna pelo controlo do maior banco privado de Portugal, que opõe o presidente do CGS e fundador do BCP, Jorge Jardim Gonçalves, contra o Chief Executive Officer (CEO) e seu sucessor, Paulo Teixeira Pinto.
Esta divisão envolve accionistas com posições relevantes e a 27 de Junho, sete accionistas do BCP, que inclui alguns que publicamente apoiam o CEO, pediram a convocação de um Assembleia-geral (AG) para mudar o actual modelo de Governo do banco.
A alteração de Estatutos do BCP passaria pela substituição do actual CGS por um Conselho de Fiscalização, que supervisionaria um Conselho de Administração.
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