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Lucros da CGD crescem 22% para 676 milhões

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A Caixa Geral de Depósitos obteve um lucro líquido de 675,6 milhões até Setembro.

Um valor que representa um aumento der 21,8% face aos primeiros nove meses de 2006, que foi de 554,7 milhões de euros.

Para os resultados, a Caixa-Seguros concorreu com um montante de 131,8 milhões de euros, valor que equivale a um crescimento de 15,7% face a Setembro do ano passado, diz a CGD em comunicado.

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Os resultados incluem o impacto integral, no Grupo CGD, da crise do mercado «subprime» lá fora e as depreciações nas carteiras de títulos resultantes do alargamento dos «spreads».

Actividade bancária e de seguros contribuem

Para os resultados contribuiu o aumento do produto da actividade bancária e de seguros em 13,7% nos nove meses, para 2 450,1 milhões de euros.

O crescimento da margem financeira alargada foi de 20,1% e os rendimentos de serviços e comissões líquidas cresceram 8,2%.

Já a rendibilidade bruta dos capitais próprios (ROE) trepou para 23,3%, face aos 21,9% em Setembro do ano passado e, após impostos, para 18,7%.

O rácio de eficiência melhorou 1,2 pontos percentuais, caindo de 52,7% para 51,5%. Na actividade bancária este indicador baixou de 48,7% para 48,4%.

O activo líquido ascendeu a 102,4 mil milhões de euros, crescendo 11,9%.

Os recursos totais captados pelo grupo somaram 89,6 mil milhões de euros, aumentando 10,4%. Os recursos de retalho de balanço somaram 60 mil milhões, com um aumento de 4%.

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Crédito bruto a clientes cresceu 17%

O crédito bruto a clientes cresceu 16,9% para 64,4 mil milhões de euros, tendo o crédito à habitação em Portugal aumentado 5,5% elevando-se a 30,3 mil milhões de euros. O rácio de crédito vencido, por seu lado, registou uma redução para 2,25% enquanto a cobertura de crédito vencido por provisões fixou-se em 118,1%.

Os custos operativos foram de 1 267,1 milhões de euros, mais 5,9% que no período homólogo de 2006, variação resultante das rubricas de custos com pessoal (mais 4%), outros gastos administrativos (mais 7,3%) e de amortizações (mais 13,2%).

A CGD diz também que «os custos com pessoal incluem, em 2007, uma nova contribuição para a CGA relativa a encargos com pensões de sobrevivência de cerca de 4,3 milhões de euros, bem como um montante de 10,6 milhões de euros de contribuições relativas ao plano médico, cujo valor correspondente em 2006 apenas foi reconhecido contabilisticamente como custo no final do ano». Excluindo este efeito, refere, a progressão dos custos com pessoal seria de cerca de 1,7%.

Recorde-se que os lucros da CGD nos primeiros nove meses do ano superaram por isso os resultados líquidos obtidos pelo BCP, que foram de 403,7 milhões de euros do e BPI que ascenderam a 249,4 milhões de euros.

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