Granadeiro disse, ainda, numa entrevista ao programa Grande Entrevista, da RTP, que a empresa já cortou 650 postos de trabalho este ano, acima do objectivo inicial que era de retirar cerca de 500 empregos.
Quanto à retirada de regalias a administradores e eliminação de outros custos comparáveis, o CEO da PT respondeu: «Essas medidas não se ficaram a dever à OPA da Sonaecom, até porque mesmo sem OPA o caminho a seguir é o mesmo».
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Granadeiro referiu também que o processo é «algo natural no sector das telecomunicações, devido às fortes mudanças nas tecnologias do sector», que levaram ao desaparecimento de muitas profissões e funções.
Salientou também que na Europa está previsto o corte de mais de 80 mil postos de trabalho no no mesmo sector.
Recorde-se que o processo de reestruturação previa para este ano, a saída de cerca de 250 funcionários da PT até ao final do ano aos quais adicionam mais 250 por reforma antecipada e pré-reforma.
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