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Lucros da Mota-Engil disparam para 81 milhões com mais-valia da Martifer

(Notícia actualizada)

Os lucros da Mota-Engil subiram 597,6 por cento para 80,5 milhões de euros, no primeiro semestre do ano.

Segundo a construtora cerca de 67 milhões de euros devem-se à mais valia gerada com a oferta pública de subscrição (OPS) da Martifer.

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Assim, excluindo o ganho extraordinário resultante da OPS da Martifer, o lucro líquido da Mota-Engil atingiu os 13,2 milhões de euros nos primeiros seis meses do ano, o que representa uma subida de 13,3% face aos 11,6 milhões de euros verificados no mesmo período do ano anterior.

Segundo o comunicado da construtora à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM),«as demonstrações financeiras consolidadas do GRUPO foram elaboradas tendo em conta a alteração do método de consolidação da área de negócios concessões de transportes, passando do método de integração por equivalência patrimonial para o método da integração proporcional, na sequência do acordo estabelecido com o Grupo BES, que permite o controlo partilhado com esta entidade».

O volume de negócios no primeiro semestre de 2007 atingiu 683,7 milhões de euros, valor que corresponde a um crescimento de 13% face a igual período de 2006 (2006: 605,4 milhões de euros).

«A evolução do volume de negócios fica a dever-se sobretudo ao crescimento verificado pelas áreas de negócio indústria e energia (63%) e ambiente e serviços (102%), onde cerca de 63,8 milhões de euros são contributo do segmento da logística», refere o comunicado, que acrescenta ainda que houve um contributo de cerca de 48,1 milhões de euros das concessionárias de auto-estradas.

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O EBITDA ascendeu a cerca de 127,8 milhões de euros (2006: 66,8 milhões de euros) traduzindo-se numa margem EBITDA de 18,7 % (2006: 11%).

«O forte crescimento da margem EBITDA foi possível devido ao contributo da área das concessões de transportes com um EBITDA de 42,3 milhões de euros e ao aumento verificado na área de ambiente e serviços com a introdução das empresas do Grupo Tertire a melhoria apresentada pelo segmento de resíduos», refere a construtora.

Já o investimento atingiu no primeiro semestre cerca de 109 milhões de euros, um crescimento de 28 milhões de euros em relação ao mesmo período do ano passado, dos quais 78,4 milhões de euros em imobilizado corpóreo e 30,8 milhões de euros em investimentos financeiros.

Já o endividamento total cifrou-se em 1,76 mil milhões de euros, na mesma altura, dos quais 958 milhões de euros são relativos a endividamento sem recurso.

Para a empresa, o endividamento sem recurso fica a dever-se na sua maior parte «à área de concessões de transportes (924,5 milhões de euros), tendo a área de ambiente e serviços um contributo de 33,4 milhões de euros», rematam.

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