As contas públicas também saem prejudicadas.
As vendas conseguidas pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa com o seu principal jogo, o Euromilhões, registaram, durante o primeiro semestre deste ano, uma quebra de 16,5 por cento face ao mesmo período de 2006, refere o jornal «Público».
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Um resultado que tem consequências negativas para as contas públicas, já que uma parte dos lucros garantidos através da exploração dos jogos é receita do Estado.
De acordo com os números disponibilizados pela Santa Casa, durante os primeiros seis meses de 2007, o valor global de vendas do conjunto dos jogos sociais ascendeu aos 700 milhões de euros, uma descida face aos 840 milhões conseguidos na primeira metade do ano passado.
Para este resultado, contribuiu decisivamente a descida da receita do Euromilhões, que passou dos 587,4 para os 490,1 milhões de euros.
A explicação dada pela Santa Casa para esta quebra no Euromilhões está no facto de, nos primeiros seis meses do ano passado, se terem verificado dois ciclos longos de jackpots, que chegaram a colocar o primeiro prémio num valor próximo dos 180 milhões de euros.
Essas sequências de mais de 10 semanas sem vencedor, com probabilidade de ocorrência extremamente reduzida, tiveram o condão de atrair cada vez mais apostadores.
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