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Afeganistão: militares italianos desaparecidos

Podem ter sido vítimas de sequestro na província de Herat

Dois italianos, o seu motorista e um tradutor afegãos estão dados como desaparecidos desde sábado na província de Herat no Afeganistão, podendo ter sido vítimas de sequestro, informou fonte oficial afegã.

Em Roma, o governo italiano anunciou o desaparecimento de dois militares naquela província, onde a Itália, juntamente com a Espanha, tem tropas destacadas no âmbito da Força Internacional de Assistência à Segurança (ISAF).

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«Dois italianos, o motorista e o tradutor estão desaparecidos desde ontem (sábado) no sector de Shindand», no sul de Herat, afirmou o chefe do departamento de investigação criminal da polícia local, general Ali Khan Hassanzada. A notícia do possível rapto foi transmitida pela cadeia privada de televisão Tolo, que citou fontes locais, sem fornecer mais detalhes.

O ministério do Interior afegão, por seu turno, declarou que está a tentar confirmar se se trata de rapto.

De acordo com o general Hassanzada, os quatro desaparecidos «foram vistos pela última vez ontem (sábado) à tarde num posto de controlo de polícia em Shindand». «Desde então, não fomos capazes de contactar com eles», informou o oficial, acrescentando que a polícia de Herat lançou uma operação de buscas no sector, mas sem resultados até agora.

Em Roma, o ministério da Defesa italiano confirmou o desaparecimento de dois membros do seu contingente militar no Afeganistão, cujas famílias já foram informadas, de acordo com o comunicado da Defesa.

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A Itália participa com cerca de 2.000 homens na ISAF, dirigida pela NATO desde o Verão de 2003. No total, a Força Internacional de Assistência à Segurança tem cerca de 31.000 militares no Afeganistão, 5.500 dos quais são britânicos.

Contigente português no Afeganistão

Um novo contingente português, composto por 110 militares, está destacado desde finais de Agosto no Afeganistão, tendo a cargo missões operacionais, enquanto a Alemanha possui um contingente de 3.200 soldados no norte daquele país. Contando cerca de 65 mil homens, o exército nacional afegão debate-se com numerosas insuficiências - deserções, problemas de disciplina, fidelidades políticas e tribais - e não se vislumbra qualquer hipótese de a curto prazo estar em condições de receber o testemunho da força internacional no país.

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