Jerónimo de Sousa admite "contactos informais e até formais" com o PS, mas diz que tem recebido mais telefonemas com apelos ao entendimento de militantes socialistas do que de dirigentes do partido. Esta manhã, em Lagos, foi interpelado à entrada de uma loja, mais uma vez, sobre o tema.
"A esquerda vai ter mais votos, mas não vai governar. É sempre a mesma coisa. Que raio de país é este", desabafou um popular à passagem da comitiva da CDU.
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E a bola passou para Jerónimo de Sousa, a quem foi pedida uma resposta sobre este assunto. Uma questão que se repete todos os dias. Sempre com a mesma respota. Que solução para um entendimento com o PS?
"É a esquerda ser de esquerda", frisou o líder comunista, negando estar de relações cortadas com o Partido Socialista.
O líder comunista realçou disse ainda que pretender saber se, "sim ou não, o PS está interessado no desenvolvimento do nosso aparelho produtivo" e em confiar "mais nos portugueses do que na UE".
"Tenho dito muitas vezes ao PS, que esta disponibilidade é uma disponibilidade sã. Agora, a troco de lugares, ir para lá, de coração ao alto e o compromisso com o povo é posto à borda do prato, não pensem nisso", sentenciou. "O problema continua a estar no lado do PS".
Jerónimo de Sousa disse ainda que não vislumbra qualquer "dinâmica" dos principais partidos rumo a uma "maioria absoluta e acredita que a "abstenção é um problema que "vai tocar a todos" nestas eleições.
Última atualização às 14:29
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