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Cuidado com a carne de vaca picada

Deco desaconselha consumo e pede proibição de venda. Todos os talhos chumbaram no que diz respeito à higiene, conservação e adição de conservantes proibidos na venda de carne picada comprada a granel

A Associação de Defesa do Consumidor desaconselha o consumo de carne de vaca picada comprada a granel. A Deco Proteste analisou 26 talhos, em Lisboa, Porto e Setúbal. Todos chumbaram no que diz respeito à higiene, conservação e adição de conservantes proibidos.   Os resultados são preocupantes, a começar pela adição de sulfitos, conservantes que mantêm o tom vivo da carne e que são proibidos e potencialmente perigosos para as pessoas alérgicas à substância. Quase todas as amostras continuam sulfitos. Em vários casos, em quantidades bastante elevadas.   Das 26 amostras recolhidas apenas três passaram no teste. Apesar disso, reprovaram na higiene e conservação da carne picada onde nenhum dos talhos, grandes superfícies e mercados municipais analisados tiveram nota positiva.   A carne continha elevado número de microorganismos, ou seja: batérias que habitam nos intestinos dos animais, batérias que chegam aos alimentos por falta de cuidado e até mesmo bactérias potencialmente perigosas. Exemplo disso são as salmonelas , detetadas em 30% das amostras recolhidas no grande Porto.   Todas continham ainda vestígios de outras carnes, incluindo aves.   Foram também detetadas falhas nas temperaturas de conservação que, no caso da carne picada, devem ser no máximo de 2ºC. Na grande Lisboa e em Setúbal, a temperatura média de venda era de 7,9ºC. No Porto, chegava aos 9,8ºC.     Um chumbo redondo que leva a Deco a desaconselhar o consumo da carne de vaca já picada e a pedir a proibição da venda.

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