«A taxa implícita nos contratos celebrados nos últimos 3 meses aumentou 0,016 p.p., fixando-se em 4,451%. O valor médio por contrato do capital em dívida apresentou uma subida mensal de 142 euros e a prestação vencida situou-se em 316 euros», revela o Instituto Nacional de estatística (INE).
Nos contratos celebrados nos últimos 3 meses verificou-se um acréscimo mensal de 0,016 p.p. e uma taxa de juro implícita de 4,451%. Nos contratos celebrados nos últimos 6 meses verificou-se uma descida de 0,005 p.p. e nos relativos aos últimos 12 meses uma diminuição de -0,013 p.p., fixando-se as respectivas taxas de juro implícitas em 4,362% e 4,421%.
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Nos três destinos de financiamento considerados, ocorreram subidas mensais da taxa de juro implícita no conjunto dos contratos em vigor. Na Aquisição de terreno para construção de habitação (0,004 p.p.), na Construção de habitação (0,002 p.p.) e na Aquisição de habitação (0,026 p.p.), situando-se as respectivas taxas em 4,584%, 4,819% e 4,842%.
Segundo o INE, no conjunto dos contratos regista-se subidas nos regimes bonificado total e geral, assim como nos regimes bonificados jovem e não jovem.
Capital em dívida também cresce
No mês de Março, o valor médio do capital em dívida no total dos contratos de crédito à habitação em vigor foi de 50.774 euros por contrato, traduzindo um acréscimo de 142 euros face ao mês anterior.
O valor médio da prestação vencida nos contratos celebrados nos últimos 3 meses fixou-se em 407 euros, «o que representou um acréscimo de 3 euros face ao mês anterior, ficando este valor bem acima do valor médio do conjunto dos contratos em vigor, que foi de 316 euros», refere o comunicado do INE.
No que diz respeito aos contratos celebrados nos últimos 6 e 12 meses, os valores médios das prestações vencidas fixaram-se em 397 e em 387 euros respectivamente, superiores em 5 e em 3 euros aos valores verificados em Fevereiro.
No Regime Geral, o valor médio do capital em dívida registou um acréscimo mensal de 222 euros, enquanto no Regime Bonificado se verificou uma redução de 145 euros, fixando-se os respectivos valores médios em 56.331 e em 39.029 euros.
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