Em declarações à agência «Lusa», fonte da Jerónimo Martins, que detém os hipermercados Feira Nova e os supermercados Pingo Doce, afirmou que o grupo «nunca se mostrou contra-interessado junto da Autoridade da Concorrência» no que respeita à compra das unidades do Carrefour pelos proprietários do Continente.
«Não temos nada a comentar acerca do negócio», acrescentou.
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A Sonae Distribuição tem o primeiro lugar do ranking de vendas do sector da distribuição, efectuado pela associação desta área, a APED, em segundo lugar surge a Jerónimo Martins e em terceiro o grupo Auchan, com os hipermercados Jumbo.
Fonte da Auchan disse à que o grupo não faz qualquer comentário acerca deste assunto.
Tratando-se de uma fusão ou concentração de duas empresas, o negócio tem de ser aprovado pela Autoridade da Concorrência, e inclui uma fase de audiência prévia que permite a outras entidades interessadas dirigirem-se ao regulador e apresentarem os seus argumentos acerca da operação.
A audiência de interessados prolonga-se por 10 dias úteis e termina na quinta-feira.
A Autoridade da Concorrência está a analisar o processo de fusão dos dois grupos e irá emitir um parecer, mas ainda não é possível saber quando, pois o processo é passível de ser interrompido.
No final de Julho, a Sonae Distribuição anunciou a aquisição da Carrefour Portugal, que tem 12 hipermercados, oito postos de combustíveis, duas unidades em construção e nove processos de licenciamento em curso,, num investimento de 662 milhões de euros.
Com esta aquisição, o grupo de Belmiro de Azevedo vai reforçar a liderança do mercado da distribuição, passando de 25 para 30% de quota, mas atendendo ao total de área já licenciada, fica nos 26%, quando os novos projectos forem concretizados, conforme fez questão de explicar na altura o responsável pela Sonae Distribuição, Nuno Jordão.
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