Segundo o comunicado da empresa à Comissão de Mercado de valores Mobiliários (CMVM), as receitas consolidadas chegaram a 138,1 milhões de euros, ou seja, uma subida de 9% face ao primeiro semestre do ano passado.
A empresa refere que tal se deve ao «bom comportamento das receitas publicitárias», que contou com um aumento de 3,6%.
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Também a subida de 6,5% nas receitas de subscrição dos canais SIC, o forte crescimento nas receitas de multimédia, com um ganho de 219,8% e a subida de 112,1% em outras receitas, ajudaram. No entanto, as receitas com venda de publicações desceram 2,8%. O EBITDA também cresceu 19,6%, para os 22,6 milhões de euros.
Houve, igualmente, um aumento dos custos de reestruturação, que tocaram os 1,03 milhões, ou seja, cerca de 150% acima dos registados em Junho do ano passado e no mesmo período, a dona da SIC registou um aumento de 7,1% nos custos operacionais consolidados.
Segundo o comunicado da Impresa esta subida está relacionada com «o rápido crescimento das novas actividades, o novo perímetro de consolidação (inclusão da Som Livre, AEIOU e New Media), dos custos de arranque dos novos negócios, das campanhas de marketing e do aumento geral de toda a actividade».
SIC sobe receitas em 13,1%
A SIC terminou o primeiro semestre com aumento das receitas de 13,1%, tendo registado um crescimento de 6,0% no segundo trimestre.
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As receitas não publicitárias subiram 41,8% no segundo trimestre e, no final do semestre, representaram 35,3% da facturação total da SIC.
As receitas de publicidade, no final de Junho 2007, atingiram um valor semelhante ao registado no primeiro semestre de 2006.
«As receitas de publicidade desceram 5,1% no segundo trimestre, quando comparado com o segundo trimestre de 2006, que estava favoravelmente influenciado pelas receitas geradas com a transmissão do Mundial de Futebol», acrescentam em comunicado.
As receitas de subscrição dos canais SIC cresceram 6,5% no primeiro semestre, com um aumento de 11,6% no 2º trimestre. O crescimento da SIC Internacional (mais 35% no segundo trimestre) e o aumento das receitas dos outros operadores (mais 42,6% no segundo trimestre), mais que compensaram a quebra das receitas da TV Cabo (menos 3,6% no segundo trimestre), principalmente devido ao encerramento do canal SIC Comédia ocorrido em Dezembro de 2006.
As outras áreas continuaram a apresentar elevadas taxas de crescimento, sendo de destacar a Multimédia cresceu 138,6% no 2º trimestre, representando 9% das receitas da SIC no primeiro semestre.
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O Merchandising atingiu 1,9 milhões de euros, com um aumento de 72,2% no segundo trimestre. O GMTS cresceu 12,7% no segundo trimestre e a Editora Som Livre atingiu uma facturação de 3,2 milhões no final de Junho.
Jornais sobem 3,5% e revistas descem
As receitas totais dos jornais subiram 3,5%, para 28,1 milhões de euros, no final dos primeiro semestre, com os aumentos das receitas de publicidade a compensarem a falha nas receitas de circulação e nas outras receitas, principalmente dos produtos associados. No segundo trimestre, as receitas totais subiram 0,8%.
As receitas publicitárias tiveram um «bom primeiro semestre», verificando-se uma subida de 13,1%.
No que diz respeito às revistas, as receitas totais do semestre atingiram 18,5 milhões de euros (50% da facturação total da Edimpresa), o que representa a uma quebra de 5,7% face a Junho de 2006.
No segundo trimestre, as receitas totais desceram 9,6%, visto que o crescimento das receitas de publicidade não compensou as descidas na venda de publicações e nas outras receitas, sublinha o mesmo documento.
As acções da Impresa seguem a cair 0,64% para 3,12 euros.
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