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Bombeiro condenado a seis anos de prisão efetiva por atear fogos

Jovem condenado era bombeiro da corporação de Alenquer

Um dos bombeiros da corporação de Alenquer acusados de atear fogos florestais naquele concelho do distrito de Lisboa, entre 2017 e 2018, foi hoje condenado pelo Tribunal de Loures a seis anos de prisão efetiva.

Já o outro suspeito, segundo fonte judicial, foi condenado a uma pena suspensa de prisão de três anos e quatro meses, com regime de prova (assente num plano de reinserção social) e com o pagamento de 2.000 euros à corporação dos Bombeiros Voluntários de Alenquer.

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Os jovens, de 21 e 24 anos à data dos factos, estavam acusados pelo MP da coautoria de quatro crimes de incêndio florestal, na forma consumada, e de um crime de incêndio florestal na forma tentada.

Um dos arguidos, que por vezes agiu sozinho, respondeu ainda por dois crimes de incêndio florestal, na forma consumada, e por um crime de incêndio florestal agravado, na forma consumada.

Consultada pela agência Lusa, a acusação do Ministério Público discrimina que os arguidos prestavam serviço na corporação dos Bombeiros Voluntário de Alenquer.

Um dos homens foi voluntário entre 2014 e maio de 2017, mês em que passou a bombeiro profissional, enquanto o outro era bombeiro voluntário há cerca de seis anos.

Por razões não totalmente apuradas, os dois bombeiros decidiram atear fogos no concelho de Alenquer “para incrementar a ação aos fogos por parte dos Bombeiros Voluntários de Alenquer”, pode ler-se na acusação.

Chegados aos locais de ateamento dos fogos, “munidos de meios de ignição como isqueiros e acelerantes de combustão, como gás ou gasolina”, um dos homens permanecia ao volante da viatura, enquanto o outro se “dirigia para o alvo a incendiar, ateando-lhe fogo”.

Os locais escolhidos para a deflagração dos fogos eram locais com alguma dificuldade de acesso, normalmente estradas de terra batida em locais ermos, com reduzida circulação de veículos ou pessoas, com acesso fácil a terrenos de vegetação rasteira, mato e canaviais, facilmente inflamáveis e ricos em material combustível”, explica o MP.

A acusação descreve que os arguidos terão, alegadamente, ateado fogos florestais na tarde de 07 de setembro de 2017, na madrugada de 16 de junho de 2018 e no dia 17 de junho de 2018, havendo ainda uma tentativa de incêndio em finais de julho de 2017.

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