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General Motors: plano para evitar despedimentos

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Empresa tenta evitar fecho de fábricas na Europa

A General Motors Europa anunciou esta quarta-feira um plano de emergência para evitar despedimentos e fecho de fábricas, sobretudo da Opel, enquanto a chanceler Angela Merkel anunciou que ajudas do Estado só após apresentação de uma proposta concreta, noticia a Lusa.

A iniciativa surgiu na sequência da apresentação, na terça-feira, nos Estados Unidos da América, dos planos de reestruturação da GM, que incluem 47 mil despedimentos a nível mundial, 26 mil dos quais na Europa.

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GM Europa disposta a aceitar venda parcial da Opel

No seu próprio plano de restruturação, apresentado em conjunto com os representantes dos trabalhadores, a GM Europa afirmou-se disposta a aceitar uma venda parcial da Opel, que emprega 26 mil trabalhaodres nas suas quatro fábricas na Alemanha, ou a aceitar participações de terceiros.

A declaração é assinada pelo presidente executivo da GM Europa, Carl-Peter Forster, pelo chefe da Opel, Hans Demant, e pelo presidente da comissão de trabalhadores europeia, Klaus Franz.

«Face à crise no mercado automóvel europeu, é necessário zelar para que os negócios europeus da General Motors assentem numa base financeira sólida», lê-se no documento.

Os gestores da GM Europa acrescentam que vão iniciar imediatamente negociações para reestruturar a empresa e «esclarecer como é possível evitar despedimentos colectivos e encerramento de fábricas».

O objectivo declarado é salvar, sobretudo a marca alemã Opel, que a par da Vauxhall britânica e da sueca SAAB são o núcleo dos negócios da GM na Europa.

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Entretanto, a chanceler alemã Angela merkel exigiu que a Opel e a GM apresentem planos concretos sobre o futuro das fábricas na Alemanha. «Antes disso, a política não pode fazer nada», advertiu a dirigente democrata-cristã.

O porta-voz adjunto do governo alemão, Thomas Steg, referiu também que os referidos planos «são esperados nas próximas semanas».

Já o ministro das Finanças alemão, Peer Steinbrueck, manifestou-se céptico quanto a uma eventual participação do Estado na Opel, exigida pelos trabalhadores.

«Quanto está em causa o destino de dezenas de milhares de pessoas, o Estado não pode eximir-se a falar de ajudas, mas tenho dúvidas se deve comprar participações», disse Steinbrueck em Berlim.

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